Mãe Maria por Gabriel RL - 01.04.2017
Amados Filhos,
Que as bênçãos do Amor tragam paz aos vossos corpos, mentes
e corações.
Filhos meus, é tempo de unificação e de perdão. Tempo de
reconhecer as fraquezas passadas, tempo de sorrir para aquilo que chamais de
deslizes comportamentais. Tempo de abrandar os corações. Tempo de vos olhar com
ternura, em todas as fases de vossas vidas.
É hora de começar a curar os vossos corações das feridas dos
acontecimentos, particularmente, as do passado, que ainda atormentam vossas
almas. Situações onde entrastes em discussões e acabastes por guardar mágoas
daqueles envolvidos. Olhai, amados, para os níveis de consciência dos momentos
onde foram armazenadas em vós essas energias de dor, mágoas e revolta. Perdoai
os envolvidos e a vós mesmos. É tempo de compreender que tudo é vos dado para o
vosso crescimento. É tempo de passar a prestar mais atenção na criança que
brinca na rua, na praça, na sala de casa... É tempo de prestar atenção na
doçura e simplicidade delas e de observardes mais isso e incorporar a vós
próprios, esses sentimentos.
Compreendei, pois, e incorporai esse sentimento de pureza e tranquilidade
que as crianças manifestam. Elas, umas com as outras, se entendem. Ainda que
algumas vezes se hostilizem, elas se entendem ali mesmo e, no minuto seguinte,
estão novamente unidas, sem nenhum mal-estar guardado. Amados, é tempo de fazer
isso em vossas vidas. Chegou a hora de aplicar isso ao vosso passado e de não
mais vos torturar com situações passadas que já cumpriram o seu propósito, na
maioria das vezes, o de dar a vós esse nível de consciência que tendes hoje.
Tudo é experiência e aprendizado, amados. Tudo é expansão. Tudo tem o seu
propósito.
Mas, se guardardes em vós as velhas mágoas, quando já sabeis
da vossa responsabilidade diante do mundo e diante das pessoas que precisam
ter-vos como espelhos, é o mesmo que um salva-vidas se afogando em meio ao mar
revolto. Ainda que o mar revolto das vicissitudes tente vos arrastar para
baixo, deveis confiar nas vossas habilidades para não vos afogar e, ainda
assim, ajudar outros a não se afogarem. Mas, se mesmo sabendo das vossas
habilidades, ainda assim achais, por bem, continuar a dar aprovação aos
pensamentos do ego que tentam fermentar em vós discórdia e irritabilidade,
certamente que vos afogareis dentro das próprias tormentas que criastes. Oh,
amados! Cultivai a serenidade para que, até mesmo o mar, silencie em vossas
presenças.
Não perpetueis mais os sentimentos tristes das velhas
histórias, mas olhai para eles com um sorriso no rosto e agradecendo a
oportunidade que tivestes. Olhai, pois, para "lá" e em seguida, para
"cá"; observais a diferença? Não sois mais os mesmos, amados, nem
mesmo aqueles que, por ventura, tenham sido vossos instrumentos de aprendizado.
Contar-vos-ei uma passagem da minha vida quando estive na
Terra. Havia uma mulher que sempre atormentava a mim e a Jeshua. Sempre que o
menino brincava em meio aos outros, ela vinha com gritos e fúria, tirando os
seus filhos de perto do meu querido Jeshua. E vinha a mim em brados violentos
reclamando, de tal maneira: "como deixas o teu feiticeiro junto dos meus
pobres meninos? Seu filho é um demônio e movimentador!" Oh, meus queridos!
Aquilo me partia o coração! Parecia-me uma faca perfurando meu peito. Eu ouvia
vozes incitando-me a agredi-la. "Vai! Defenda seu filho! Você é a mãe
dele! Defenda-o!". Mas eu resistia à tentação e buscava a tranquilidade do
meu coração, a tranquilidade do Gabriel (Arcanjo), a tranquilidade do Rafael
(Arcanjo). Buscava a tranquilidade, no mais íntimo do meu ser.
Por muito tempo, ouvi esses gritos e insultos dirigidos a
mim e a Jeshua e o tirei das outras mães revoltadas por ele estar em meio a
seus filhos. Elas, atormentadas por seres de vibrações violentas, sequer
conseguiam compreender a necessidade de o meu filho expressar a sua natureza
divina em meio às outras crianças. Eu ouvi, por muitas vezes e defendi Jeshua
de muitas mães e pais que não entendiam meu filho.
Mas, meus queridos, a imagem da primeira vez que vi meu
filho sofrendo a agressão daquela primeira mulher não saía da minha mente.
Constantemente, lembrava-me daquele momento e não entendia o motivo, mas sempre
permanecia com as imagens no pensamento e, junto, às vezes, vinha o sentimento
e a pergunta: "por quê?" Oh, meus queridos! O tempo se passou e
encontrava-me eu, em meio à multidão revolta, aos gritos: "Crucificai-o!
Crucificai-o! Crucificai-o!" No momento de maior agonia em mim, em meu
filho e em todos aqueles que o amavam, vi-me de joelhos, pois me faltavam
forças nas pernas, ao ver tanto sofrimento e trevas, naquele momento.
Agarrei-me com minhas duas mãos na terra e apertava com toda força que tinha
para que, naquele gesto, eu conseguisse liberar a dor que drenava minha energia
vital. Ali no meio daquela multidão energizada pelas mais pesadas vibrações,
foi quando senti uma mão amorosa que tocou meu ombro e disse: "Venha.
Erga-se. Eu a ajudo..."
Oh, meus queridos... Era ela... Era aquela primeira mãe que
eu havia visto tentando agredir meu filho. Eu a vi, a abracei, chorei em seus
ombros e ela me acalentou, enquanto meu filho desprendia-se da carne... Ela
apenas sorriu e disse: "Você mudou a minha vida. Você me fez uma mãe
amorosa, cuidadosa, gentil e doce. Você mostrou-me o caminho do Amor. O tanto
que eu a agredi, a violentei verbalmente... você se manteve amorosa, serena e
pacífica... o seu amor me tocou, Maria. E agora, estou aqui para o que você
precisar. Eu estarei com você até o fim da sua vida". Apenas chorei em
seus ombros, enquanto aguardava a partida do meu filho do mundo físico.
Depois de muito tempo, quando já havia passado todas aquelas
movimentações, perguntei ao Gabriel (Arcanjo) o porquê da redenção dela, de tal
maneira, e ele me disse: "Maria... minha querida, Maria! Mãe dos
Homens/Mulheres sobre a face da Terra e fora dela! A tua serenidade, Maria,
levou-a às alturas. Ela conseguiu a redenção mediante tua serenidade. Se tu
tivesses guardado algum rancor profundo, ele serviria de combustível, para ela
continuar nas suas revoltas. Mas tu não alimentaste isso nela. Antes, deste a
ela, a Paz e o teu amor transformador. Antes, deste a ela a chance de ser uma
nova mulher. Tu, Maria, serás um exemplo para todas as mulheres na face da
Terra. Tu, Maria, serás o exemplo para todos os homens na face da Terra. Nas
palavras dos homens e mulheres na face da Terra, sempre tu serás mencionada.
Quando eles estiverem em agonia, ou não, ouvirás ‘Ave Maria’ e serás lembrada a
todo o momento!"
Amados, filhos, olhai, pois para a grandeza da vossa
serenidade. Permiti, pois, serdes as inspirações de todas as almas às vossas
voltas. Permiti, pois, que os vossos nomes sejam lembrados por todas as eras,
amados. Deixai os ressentimentos e a necessidade de revide. Deixai que vosso
coração vos guie e eu vos asseguro que sereis recompensados com a elevação
daqueles que outrora vos tenham agredido.
Não permitais que a dor, a revolta, o inconformismo de outrem
vos afetem a alma e que a vossa paz seja abalada. Mas, se fordes agredidos,
permanecei em Paz, pois essa Paz será o combustível para redenção dessas almas.
Se fordes agredidos e verdes que não estais a suportar, chamai-me, chamai-me e
manifestar-me-ei ali. Chamei-me e eu farei descer sobre vós o meu manto de
proteção, paz e serenidade infinitas. Lembrarei-vos quem sois.
Bem-amados, eu vos deixo agora, derramando sobre todos vós
as minhas bênçãos e envolvendo a todos em meu manto de proteção, porque Eu Sou
Maria, a Vossa Mãe.
Gabriel RL: Gratidão sempre, amada Mãe!