Mãe Maria por Judith Coates – 06-05-2011
Gentis, Abençoados, Filhos do Altíssimo, gostaria de lhes falar sobre a natureza da mãe. Meu filho, aquele que vocês conheceram como Jeshua, Jesus, falou frequentemente com a terminologia do Patriarcado, do Pai, mas neste dia e momento, vocês estão se movendo para além do que perceberiam como a definição restrita do Pai. O Criador é, na verdade, gênero.
Agora, no processo de tomada de consciência de sua santidade, vocês escolheram frequentemente a experiência da maternidade, da paternidade, neste plano, porque desejavam conhecer tudo e vocês desejaram conhecer o Amor.
Os pequeninos lhes oferecem a grande oportunidade de conhecer e de ampliar o amor. Eles lixarão as suas manchas ásperas. E vocês, as deles. Pois, na verdade, os pequeninos vêm como grandes mestres. Mas eles vêm também com as suas próprias arestas ásperas, os seus próprios desejos para a conclusão de determinados aspectos, e eles lhes dizem: “Aqui estou. Divirtam-se comigo. Aparem as minhas arestas”. E vocês o fazem. É muito mais um processo de amadurecimento.
Olhem profundamente nos olhos dos pequeninos e vejam a Luz, pois cada um vem com uma lembrança da Luz. Os pequeninos que chegaram até vocês são maravilhosos anjos disfarçados. Eles vieram até vocês porque os pediram como seus companheiros. Vocês os pediram para afastar os limites do que vocês pensavam que era a família humana. E eles vieram porque eles sabem que vocês têm grande força para orientá-los. Eles lhes pediram para lhes dar determinada estrutura, dentro da qual eles pudessem crescer. Foi o mesmo com Yeshua.
Eu lhe dei determinada estrutura, ordem e disciplina dentro da família. Sem coação, mas com determinadas expectativas quanto a como haveria harmonia e respeito. E porque Ele é Amor – como são todos os pequeninos, incluindo até os grandes – ele respondeu à natureza superior.
Os pequeninos irão responder as suas expectativas. Em outras palavras, quando vocês definem uma determinada estrutura para eles, e uma determinada visão, eles se elevarão para encontrá-la – e mesmo os grandes responderão à visão. Pois o desejo mais íntimo é ser amado e conhecer a si mesmo como Amor. Isto surge como um desejo de agradar, e quando há clareza em relação às expectativas, e quando a visão é mantida com coerência e amor, honrando o Eu Superior deles, eles se acomodarão a esta visão. Pois, realmente, eles desejam estar em harmonia. Eles desejam trazer o Amor. Mas eles lhes pedem disciplina, ordem e uma estrutura consistente. E dentro da estrutura permitam a comunicação que eu chamaria de discussão.
Vocês experienciaram um período em seu crescimento quando estavam tentando descobrir – lembrarem-se – quem vocês são, e tentaram afastar todos os limites para ver o que encontrariam além daqueles limites. “Se eu me rebelar o suficiente, o que acontece?” E assim vocês o tentaram. E assim também Jeshua.
Quando ele concordou em ativar um corpo dentro da encarnação conhecida como Yeshua, ele conhecia bem a unidade com o Pai. E havia um acordo – tal como vocês fizeram – assumir determinada crença coletiva que é mantida dentro de um intervalo de tempo, conhecido como uma existência. Assim havia um processo de afastar temporariamente algumas das recordações. Ele queria saber: “Como é ser uma criança neste momento? Como é ter a emoção humana?” Ele sempre soube que ele era uno com o seu Pai, mas ele também desejou conhecer a experiência humana.
Agora, alguns dos seus textos e representações, o retratavam como sendo tão sagrado, que vocês não poderiam se relacionar com ele em um nível íntimo – nem ele com vocês. Mas ele conheceu a tristeza. Ele conheceu as dúvidas. Ele conheceu a emoção do amor. Ele conheceu a emoção do ciúme. Ele conheceu a emoção de saber se era bom o suficiente. Pois ele tinha um primo João, a quem ele amava. Vocês chamaram João àquele que batizou: João, o Batista.
E João tinha um físico forte, muito musculoso, e poderia fazer qualquer coisa com o corpo muito rapidamente. Ele podia correr. Ele podia escalar os rochedos. Ele podia nadar muito facilmente. E Jeshua, sendo um pouco mais jovem, olhou para o seu primo João e quis ter a mesma destreza física que o seu primo. E houve momentos em que Jeshua experienciou o que vocês experienciaram: inveja, autocrítica. Até aquele conhecido como José, seu pai, lhe disse: “Reivindique o seu poder. Saiba quem você é. Vá sentar-se perto da água corrente e sinta a paz do coração. Não inveje as qualidades de alguém, mas faça um balanço de Quem você é realmente.” E Jeshua contemplou e se lembrou.
Agora é o momento de se afastar da compreensão limitada de quem vocês se consideravam ser. Tentem ver através dos olhos da criança. Pois uma criança não vê grande complexidade. Uma criança vê a simplicidade, a espontaneidade, o momento do agora. Vocês sabem que não têm que fazer planos complexos para se proteger, para proteger o corpo, proteger todos os seus bens materiais. Muitos dos seus irmãos e irmãs já experienciaram a perda de todos os bens materiais através das mudanças na superfície da Terra. Muitos dos seus irmãos e irmãs experienciaram a perda de bens materiais recentemente, quando tiveram as grandes águas que vieram sobre a terra. E vocês viram que aqueles que perderam os bens na grande limpeza estão re-manifestando novas posses. Oh, eles disseram: “Você sabe, a simplicidade das posses é um grande presente para mim. Talvez eu não tenha que cuidar tanto.”
Este ano vocês terão a oportunidade de ver a família do homem, da mulher, em suas escolhas. Vocês verão o conflito; vocês verão desastres, como eles serão julgados; vocês verão a doença e a desarmonia do corpo, das emoções. Mas verão também outros que estão escolhendo o amor e a cura.
Este ano olhem para a sua Família. Olhem para a maravilhosa Família que se expressa neste plano – e além deste plano. Permitam-se através do coração, em seus momentos de meditação, de tranquilidade, de prece, comungar com os meus Filhos, visíveis e invisíveis. Permitam-se alcançar e reunir sob as asas, as asas mais ilimitadas e expansivas da consciência Crística, toda a humanidade, homens, mulheres e todos os Filhos do Altíssimo, e abençoá-los com o seu amor.
E então estendam o seu amor de maneiras tangíveis: estendam o alimento que é necessário para nutrir o corpo; compartilhem com os irmãos e irmãs o calor da roupa, do cobertor, qualquer que seja a necessidade de conforto. Permitam-se, a cada semana, presentear os seus irmãos e irmãs com algo tangível. Isto não será difícil. Determine-o como uma das coisas que vocês farão em sua semana. Coloque-o em sua agenda para dar um objeto tangível de amor – roupas, artigos para o lar, brinquedos para os pequenos – para as suas organizações que coletam e distribuem tais produtos. E se não houver tal organização em sua área, formem uma. Vocês têm muito a compartilhar. Olhem em sua própria moradia, pois há muito que vocês podem compartilhar com outros. Então, e o mais importante, olhem para a sua própria moradia e compartilhem com os outros o que têm interiormente: amor e compreensão, uma palavra de conforto, de encorajamento, o sorriso que traz o brilho a sua face e a cura àquele em tristeza ou confusão.
Permitam-se perguntar: “Como posso ser útil aos meus irmãos e irmãs?” Adotem a cada semana uma nova pessoa em sua vida. Isto não tem que ser para aqueles que vocês veem o tempo todo – mas vocês podem achar que querem manter este como amigo por todo o tempo. Adotem um novo amigo a cada semana. E quando chegarem ao final deste ano, vocês terão uma abundância de novos amigos.
Adotem aquele em sua mercearia com um sorriso, com uma palavra que vai além de apenas perguntar o preço de um objeto. Em outras palavras, perguntem como ele/ela está passando. Compartilhem de vocês.
Adotem um pequeno em seu coração; talvez até em sua residência, em seu lar. Sigam a sua orientação. Compartilhem o seu tempo, a sua aprendizagem, a sua sabedoria nascida da experiência com um pequeno. Adote um avô. Seja um companheiro, aprenda a partir da sabedoria dele.
Vocês são a Família do Altíssimo. Vocês estão indo além do que o mundo descreveu como relacionamento de família. Vocês estão se permitindo olhar além da estreita descrição de família para conhecer de coração a coração, o que é a Família. E quando se permitem adotar membros da família – quem sempre foi a sua Família – vocês estão estendendo o meu trabalho neste plano.
Eu sempre fui vista como a Mãe, mas eu não posso fazer o trabalho da Mãe sem a sua ajuda. Vocês são a Mãe, o que é nutrir o Amor que está agora chegando para ser conhecido neste plano. O Amor não está mais sendo retido pelas palavras do mundo que diria: “Isto não é seguro para mostrar ao seu coração. Não é seguro Amar. Não é nem mesmo seguro sorrir, pois “o que eles pensarão?” Vocês estão reconhecendo que são a Família do Altíssimo e, como tal, vocês são Filhos do Amor e o Amor é a sua própria natureza.
Vocês são a minha Família e eu sou a sua Mãe. Juntem-se a mim, os Filhos perdidos da Família. Alimente-os, agasalhe-os, nutra-os com o nosso Amor. Dê-lhes a lembrança da bondade da Vida e do Amor do Pai, desde antes do tempo. Ame-os por mim, como eu os amo, meus filhos.
Mãe Maria
Universidade Oakbridge www.oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond