Maria por Sève – 02/08/2014
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu venho acompanhada da Ronda das doze Estrelas, assim como
da Presença mais específica de TERESA.
Meus queridos filhos, eu venho, com vocês, celebrar esta
Terra, que vive, neste instante, sua libertação.
Esta Terra, como nós o dissemos neste lugar, não é outra que
não esta Terra que vocês são nesse corpo, que andam, ainda, nesses tempos,
nesse jogo que termina, como nós o anunciamos há vários anos.
Essa libertação faz-se ouvir, cada vez mais, através de cada
corpo, cada Coração, de cada ser que vive sobre esta Terra.
Nós vimos a vocês, neste dia, para celebrar as águas de
baixo, que estão se derramando para encontrar sua libertação, igualmente, essas
águas que portam em seu seio todas as memórias, todas as histórias gravadas ao
longo de suas passagens sobre esta Terra.
A perda das águas chega para vocês, pressionando, ainda, em
seus corpos, contrações que provocam uma forma de caos interior, que participam
desse trabalho, dessa obra que se revela em suas entranhas, assim como naquelas
da Terra.
As águas desencadeiam-se, cada vez mais fortemente, deixando
reemergir à superfície de suas vidas tudo o que foi soterrado, levado ao fundo
de seu ser até hoje.
Nós vimos, mais especificamente, apoiá-los e acompanhá-los.
Convidando-os a ver o que está, ainda, turvo nessas águas que os portam nesse
corpo de terra.
Essas águas, chamadas a reencontrar as Águas do alto, devem,
em sua passagem, desembaraçar-se de tudo o que faz barreira e que contém,
ainda, essas informações que interferem com a Água natural, que é convidada a
voltar a fluir nesse corpo mesmo, aqui, sobre esta Terra.
O que faz barragem é aquilo a que vocês ainda dão corpo ao
nível emocional, mas, também, ao nível de tudo o que pode nutrir, ainda, uma
história, uma lenda pessoal.
Vocês são convidados, como foi dito ontem, a deixar todos os
acessórios, todas as vestes que vocês ainda gostariam de levar para prosseguir,
ainda, algo sobre esta Terra.
Nisso, é tempo para que você olhe, de você para si mesmo, o
que ainda se conta histórias.
Nós o dissemos, não há mais história a contar hoje, que não
reencontrar o Canto e a Dança natural da Vida, sem apropriar-se do que quer que
seja.
Olhem no que vocês nutrem, ainda, uma pessoa; olhem suas
posturas, olhem o que vocês têm, ainda, a mostrar, a parecer.
Olhem o que vocês nutrem em relação a cada ser sobre esta
Terra.
É tempo que vocês voltem seu olhar e olhem além do que,
aparentemente, apresenta-se a vocês.
A Inteligência do Vivo mostra-lhe e oferece-lhe a cada
instante: o que você nutre, ainda, na ilusão de uma separação?
É muito simples olhar-se, para aquele que abraça a
Humildade, aquele que abraça e que se abre para nada ser, para ser tudo.
Não é mais tempo de existir, mas de Ser, de recolocar-se no
Coração da Verdade do Ser que não se importa com a errância da existência.
Olhe o que, em você, quer, ainda, existir no exterior do que
É.
Olhe o que você quer, ainda, provar, ao invés de experimentar
o que você É, nessa Revelação e nesses Reencontros no que você É.
O passado passou, é tempo que você olhe o que você nutre,
ainda.
Nós os temos acompanhado, falado com doçura, com precisão
também, há vários anos, preparando-os, chamando-os para esse Retorno.
Há, hoje, um tom que tem necessidade de ser ajustado, porque
pareceria que alguns de vocês não entendem, não praticam o que nós lhes temos
proposto, dado como pérolas, eu diria.
O que faz barreira concerne, hoje, aos seres que foram chamados,
há certo tempo, e que, consciente ou inconscientemente, desviaram o que eles
receberam.
Foi-lhes dito: os primeiros serão os últimos, e os últimos
serão os primeiros.
Deixem bem ressoar isso em si mesmos.
Olhem o que foi apropriado ao nível do ego, mas eu não falo
do ego primeiro, mas nós estamos, aqui, em face do ego espiritual.
É simples reconhecê-lo em vocês, ainda que apenas pelos
rótulos que vocês colocam, sem parar, há alguns anos, sobre seres ou sobre os
estágios do ser como algo a apropriar-se, a discernir.
Não é mais tempo, e faz-se premente que vocês se descolem,
também, dos termos que nós lhes temos dado porque, onde vocês estão, isso faz
barragem, inteiramente, nesses reencontros com o que há de mais natural e que
não tem necessidade e, certamente, nenhuma necessidade de qualquer rotulagem.
Liberem-se desse olhar que busca, em vão, saber se é o Si,
se é o Absoluto.
Aqueles a quem nós vimos exprimir-nos vão reconhecer-se.
Soltem, parem e estejam na Paz com todo esse período que tem
sido muito útil – e nós lhes rendemos Graças por tudo o que vocês trabalharam
no que nós lhes propúnhamos.
Mas o ser humano, nesta dimensão, é frágil.
As tendências de apropriação são tão fortes que é importante
que vocês vejam a que vocês dão tomada e nutrem.
Estar desperto nada mais é do que reencontrar o natural em
nós mesmos.
Será que, pela manhã, quando vocês se levantam, vocês se
olham no espelho dizendo-se: “eu despertei?”
Entendam como, de onde nós estamos, isso é risível.
No período no qual vocês estão, o despertar é facilitado
para cada ser neste planeta.
Os seres que vieram antes de vocês e que, efetivamente,
puderam despertar em condições muito mais duras, difíceis, não têm, hoje,
vis-à-vis de vocês, qualquer desejo que vocês continuem a colocá-los como
mestres.
Nós o dissemos: nós somos Um.
Então, não nutram mais essas categorias que pertencem a
essas buscas espirituais.
O Espírito não se importa com a espiritualidade.
Seres despertam como flores por sua qualidade, simplesmente,
de serem abertos como crianças.
Então, ouçam bem essa mensagem, que vem encontrá-los nesse
face a face.
Deixem, portanto, essas memórias, deixem, portanto, essas
histórias.
O que quer que elas tinham que jogar nesses ciclos, deixem-nas
dissolver, deixem-nas desfazer-se e juntem-se à natureza, e sua própria
natureza.
Abram-se, deixem os morros desfazer-se e desmoronar, deixem
a água espalhar-se.
Deixem os gritos de libertação atravessá-los, e deixem-se
levar nessas águas que se derramam e vêm perturbar os relevos da Terra, e de
sua terra.
Acompanhem esses movimentos, vocês não estão, em nada,
separados dessa libertação, dessa Terra-Mãe.
Então, nós lhes pedimos, ainda outra vez, para parar de
nutrir a ilusão de ser uma pessoa, a ilusão de uma história, a ilusão de um
papel a desempenhar.
Deixem-se ser, deixem-se jogar pelo Vivo que os atravessa.
Nada guardem, nada tentem construir.
Deixem a reconstrução nova fazer-se em vocês, deixando-se
levar nessas águas, deixando-se dissolver nessas águas de Amor que pedem apenas
para reencontrar a clareza e a pureza dessa reconexão, desses reencontros,
dessa reintegração, plena, do que vocês São na origem e em todas as
manifestações da Criação.
Isso os supera, deixem-se superar, deixem-se tomar.
Deixem esse Feminino abrir-se em vocês.
O que se erige em vocês, nesse novo, não tem necessidade de
vocês.
Deixem-se perturbar, deixem-se rearranjar diferentemente,
sem controlar e guiar o que quer que seja.
Olhem onde vocês estão no respeito dessa Terra, no que ela
lhes mostra, em suas virtudes incríveis, mas que vocês São, e que lhes é
solicitado integrar, acolher, desposar, inteiramente.
Deixem-se despoluir dessas águas confinadas demasiado tempo.
E deixem o ar, também, reencontrar sua clareza em seus
pensamentos.
A natureza é seu maior professor, o resto pouco vale nessa
hora premente.
Tudo o que tentará discernir, no sentido de compreender,
analisar, buscar, ainda, referências, separa-nos e afasta-nos de quem nós
Somos.
Nós vimos a vocês, cada vez mais próximas.
Em cada um que vocês são, nós estamos aí.
Vocês não podem juntar-se a nós completamente se não tiverem
integrado o que nutre a separação.
Enquanto vocês nutrem a separação, não há qualquer
possibilidade de juntar-se a nós, onde nós Estamos.
Então, abracem a Humanidade que vocês são, integram como ela
funciona nessa pequena pessoa, não para desenvolvê-la, mas para não dar-lhe
atenção nem tomada.
Sejam claros com o que ainda interfere.
Vocês receberam tudo, nós lhes dissemos tudo, há apenas
nossas Presenças acompanhantes e que estão aí, às suas portas.
Então, abram-se.
Se o que nós acabamos de dizer faz eco em vocês, é que vocês
estão prontos para reencontrar essa Unidade.
Se vocês continuam, não há culpa, mas sejam apenas claros
consigo mesmos.
Para nós, vocês não podem contar histórias.
Eu sou sua Mãe e eu os vejo, e eu os Amo.
E vocês são livres para jogar esse jogo que desejam, mas a
Terra escolheu liberar-se e, hoje, há apenas ela para cuidar.
Então, eu os convido a fazer o mesmo se, em vocês, esse Amor
do Vivo ressoa.
O Amor é, também, a firmeza de uma mãe quando o filho, após
ter sido chamado a parar várias vezes, continua.
Eu os convido a vibrar e a reler essa mensagem, porque não
haverá muitas outras.
Eu sou MARIA, Rainha dos Céus e da Terra, e eu os espero com
a paciência de uma mãe cujo Amor é mais forte do que tudo.